quinta-feira, 5 de junho de 2014

Poesía presa-que-dói-no-cro-no-pio



Aquele cronopio amatista, que fica angustiado e fica sem ar
não sabe do que está fugindo,
mas tem medo de estar fugindo do amor, 
da maré e do mar.


Todavia, da solidão não consegue fugir.
Sente medo de destratar seu amor próprio 
trocando-lo pelo seu egoísmo
e teme que seu egoísmo o faça sucumbir
mais uma vez;
uma vez mais.


A lembrança de seu amor violeta acorda o cronopio de manhã;
nos dias cinzas não se entristece mais,
porém nos dias ensolarados seu sorriso não costuma brotar
mais uma vez, uma vez mais.