segunda-feira, 27 de julho de 2009

la casa de mis sueños

antes queria que la casa de mis sueños
fuera en el caribe Colombiano

ahora quiero que mi casa sea una isla
en medio de esta selva de piedra

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Sensación de fuga

Eu tenho tantas coisas a te dizer, tantas histórias, tantas saudades, tantos extraños; mas tenho um nó na minha cabeça que to tentando desfazer e não consigo, porque o nó que tenho na garganta não me deixa dizer nada. Mas o que considero mais importante dizer é que eu também sempre fui leal a você e nunca nada, nadie nem ninguém me fez mudar o que sentia e sinto por você, mas as coisas ficaram tão estranhas, tão rápidas, tão desequilibradas que simplesmente não dei conta de mim, de vc, de nós, deles.

Fugi, sinto que fugi. Não dei conta e decidi fugir, pois não conseguia suportar ver vc chateado, coisa que com o tempo foi ficando mais freqüente. Teu estado de ânimo influenciava tanto o meu que fiquei com mais medo ainda de estar tão dependente de ti, sem perceber que era impossível não estar mais envolvido contigo. Minha vida em São Paulo, e minha vida no mundo não seria a mesma sem ter conhecido vc. Vc me fez crescer, me fez aprender, conhecer; me fez gostar de Chico Buarque e Elis Regina, me mostrou o mundo psicodélico; o gosto que tenho e terei pelo teatro será graças a vc.

O Carnaval só foi um pouco mais divertido que uma missa porque tinha o mar. Sem ele teria sido quase uma pena de morte, ou assistir um Miss Saigon de 6 horas. Esperar por alguma mensagem sua ficou cada vez mais entediante, e mais preocupante, enquanto vc estava escondido lá no fundo do seu poço, irritado, e com vontade incluso de querer explodir meu mundo. E vc não estava porque queria distância, e eu o que queria era sua companhia, mesmo na distância.

Nunca duvidei do que vc sentia por mim. Fui muito feliz com vc; adorava as sessões de larica com filme e com He-Man, adorei ser quem experimentava seus pratos, suas tortas roxas, os bolos de limão, as comemorações de aniversário, as lasanhas que me lembravam tanto as da minha mãe...Obrigado por me fazer sentir seguro neste país, nesta cidade; obrigado por ser minha familia, meu amigo, minha crítica, obrigado por se preocupar tanto comigo, obrigado por não ser mais uma aventura.

Obrigado por significar tanto para mim.

Mas tanto vc quanto eu sabemos que estávamos em diferentes ritmos e caminhos; sabemos bem q tudo tem que terminar e talvez eu quis apressar as coisas. O Rio foi a válvula de escape que apareceu e a excusa para começar a fugir de mim, de ti e especialmente de nós. Percebi que posso ser mais do que eu pensava que sou, e parte do medo que sentia de estar só foi-se embora. Vi que o melhor para mim era não estar junto de ti, mesmo te amando, pois teu desequilíbrio me desequilibra; me costumei, com o tempo, a estar só, mesmo estando contigo. Assim como acontece com meu orgasmo, não sei por que, mas é mais fácil só.

Me desculpe por não ter dado o valor adequado a cada detalhe que vc fazia, por não querer me envolver mais por medo, por exigir de vc coisas que vc não era, ou querer mudar quem vc é.

Espero ainda um dia ir no Caribe Colombiano contigo, e te mostrar onde ia ser a casa.

(não há nenhuma razão para o texto estar aqui e agora, simplesmente devia estar)

terça-feira, 14 de julho de 2009

Re: dolor compartido; pasado y presente

Amigo,

Lo entiendo completamente
ese dolor de sentir q se perdió a la persona,
y sentirse desubicado, sin piso ni techo

lo mejor que se puede hacer es dejar q pase el tiempo
pero sin dejar que nos coja desprevenidos y desocupados
porque la mente tiene tiempo
y piensa

pensa demais você sabe

y distancia
intentar crear un mundo aparte por un momento
un universo paralelo
en donde el dolor de haber perdido a esa persona
se esfuma, se refunda o se recicle en otra cosa

pero sabe que a veces pienso que es interesante sentir ese dolor?
para ver que tan fuertes podemos llegar a ser
o para ver obviamente todo lo contrario

pero nos demuestra que estamos vivos
y que vale la pena seguir intentándolo

por otro lado,
pienso que las personas no se pierden
soy fiel seguidor de la teoria del perfume de Suskind
además que tantos lazos que se hicieron
pesan, aún si con el tiempo se vuelven mas leves

le deseo suerte amigo
lo acompaño en su dolor

pero pasa

después de levantarse
y de pegar los pedacitos de alma regados
las cosas tendrán otro color
y veremos en otros tintes la vida

aunque no como Borges veía
con su modesta ceguera

sexta-feira, 3 de julho de 2009

nueva casa

mira, mira bien
me estas viendo (interrogación)
no te veo, la verdad no los veo

están escondidos
en lo mas profundo del silencio
ese silencio premeditado,
este silencio frio

así como en esta noche
de invierno
en que los abrazos no existen
en que las voces cobran un nuevo valor

las noticias de la tierra lejana no cooperan
por mas alegres que sean, te causan nostalgia
pero qué le vas a hacer
no estas allá estas aquí

estas estudiando francés (interrogación)
espero que comiences pronto
las canciones de François te aguardan

Ya lo sabes, ya me conoces
las estrellas vienen y van
dejando estelas a su paso
pero a veces me pregunto
cuantas he dejado atrás (interrogación)

Y mira que de repente me acuerdo
de aquella violeta la plaza del reloj
y del muchacho que se fue
no sin antes darnos a todos una ñapa de su presencia

no los extraño,
tan solo los recuerdo
sabes al igual que yo
que la saudade está mas allá

escondida junto con los otros
los otros que hemos dejado atrás

no te preocupes
cuando llegue el momento los extrañarás
y no sabrás como comerte la saudade
si con mate, con banana
con callo o con torta de manzana

por ahora, estudia francés
porque luego tendremos que estudiar biología