E como diz Vinicius de Moraes:
"para viver um grande amor é preciso de cortesia".
E não só de cortesia. De paciência, temperança, coragem e sacrificios.
É preciso se despojar de todas suas máscaras, é preciso se sentir abandonado no ermo,
se sentir na beira do abismo, se ver jogado na lama.
Por um grande amor é preciso manter o peso das suas palavras, e que seu discurso tenha valor para a outra pessoa.
Para ter um grande amor é preciso evitar a autodestruição, é reconhecer que o amor próprio está viciado.
Mas lembrar que ese amor próprio deve ser firme, flexível e articulado.
Todavía, para realmente ter um grande amor,
assim como o Vinicius bem entendia
para florescer um de verdade,
é preciso de poesía.